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Trump elogia Pelé em contexto desportivo marcado por desigualdades no futebol moderno

Donald Trump recordou Pelé como o maior jogador de todos os tempos, numa declaração que contrasta duas épocas distintas do futebol mundial. O momento ocorreu durante um jogo entre dois gigantes do futebol moderno, evidenciando as transformações do desporto-rei.

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Trump elogia Pelé em contexto desportivo marcado por desigualdades no futebol moderno

Donald Trump e Gianni Infantino assistem ao jogo entre Chelsea e PSG, simbolizando o atual poder económico no futebol

O ex-presidente americano relembra o legado do futebolista brasileiro num momento de crescente elitização do desporto

Numa altura em que o futebol mundial está cada vez mais dominado pelo poder económico e grandes fortunas, Donald Trump, figura controversa do capitalismo global, recordou os tempos em que assistiu a Pelé jogar pelo Cosmos de Nova Iorque.

"Não quero revelar quantos anos tenho, mas foi há muito tempo. Eu era jovem e vim ver Pelé, e ele era fantástico"

O contraste entre duas épocas do futebol

A declaração surge num momento simbólico, durante um jogo entre Chelsea e Paris Saint-Germain - dois clubes que representam o atual modelo de negócio do futebol, controlado por multimilionários e fundos soberanos.

Trump assistiu ao jogo ao lado de Gianni Infantino, presidente da FIFA, organização frequentemente criticada pela sua gestão comercial do desporto e questões de transparência.

A memória do futebol popular

Ao recordar a época do Cosmos, Trump involuntariamente evoca um período em que o futebol norte-americano tentava criar raízes populares, contrastando com o atual panorama do desporto-espetáculo.

O ex-presidente mencionou Steve Ross, da Warner Communications, como figura central na vinda de Pelé para os Estados Unidos - um exemplo histórico da crescente comercialização do futebol que viria a transformar radicalmente o desporto nas décadas seguintes.

O resultado em campo

No plano desportivo, o Chelsea venceu o Paris Saint-Germain por 3-0, com golos de Cole Palmer (2) e do brasileiro João Pedro, numa demonstração de força entre dois dos clubes mais endinheirados do futebol europeu.