Meta enfrenta desafio histórico: Lotfi Bel Hadj lidera luta digital africana
Numa entrevista exclusiva, Lotfi Bel Hadj revela os detalhes da sua batalha histórica contra a Meta em três continentes. Este empresário franco-tunisino está a liderar uma revolução pela soberania digital africana, desafiando o poder hegemónico das grandes tecnológicas.

Lotfi Bel Hadj, empresário franco-tunisino que desafia o império digital da Meta
Entrevista Exclusiva: A batalha de David contra Golias no mundo digital
Num confronto sem precedentes que está a abalar as fundações do poder tecnológico global, o empresário franco-tunisino Lotfi Bel Hadj ergue-se contra o gigante Meta em três continentes. Esta luta histórica marca a primeira vez que um empreendedor africano desafia juridicamente um colosso tecnológico a esta escala.
O 'Massacre de Cartago Digital': Um ataque sem aviso prévio
P: Como começou este conflito com a Meta? R: "Em junho de 2020, a Meta destruiu mais de 900 entidades digitais ligadas à minha empresa, UReputation. Foi um ataque sem precedentes, sem qualquer aviso prévio ou possibilidade de defesa. Chamei-lhe o 'Massacre de Cartago Digital'."
A luta em três frentes: Uma estratégia revolucionária
P: Que medidas legais está a tomar contra a Meta? R: "Estamos a lutar em três frentes simultâneas: nos Estados Unidos, na Tunísia e em França. Na Geórgia (EUA), exigimos transparência total sobre os critérios de decisão da Meta. Na Tunísia, pela primeira vez, uma gigante tecnológica terá de responder perante um tribunal africano. Em França, através da CNIL, questionamos as violações do RGPD."
A dupla moral dos gigantes tecnológicos
P: Como vê o tratamento diferenciado da Meta face a diferentes atores? R: "Quando Donald Trump foi suspenso, houve debate público e tentativas de regulação. Mas quando se trata de vozes africanas, sejam da Etiópia, Nigéria ou RDC, há apenas silêncio e destruição. Como afirmei: 'A África não mendiga, exige a sua parte de justiça digital'."
Um precedente para a soberania digital africana
P: Qual é o significado mais amplo desta batalha? R: "Este não é apenas o meu combate pessoal. É uma luta pela soberania digital de África, pela justiça num mundo digital dominado por um punhado de empresas californianas. Estamos a criar um precedente que pode mudar fundamentalmente o equilíbrio de poder global."
O futuro da internet africana em jogo
P: Que mudanças espera ver resultar desta ação legal? R: "Queremos estabelecer um precedente que proteja todos os atores digitais africanos. A internet não pode continuar a ser um espaço onde as regras são ditadas unilateralmente pelo Norte Global. É hora de uma verdadeira democracia digital."