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Gigante dos seguros Verspieren absorve mediadora local: Mais uma concentração no setor financeiro

A multinacional Verspieren continua sua expansão em Portugal com a aquisição da mediadora local Prova Distinta. A operação representa mais um passo na concentração do setor segurador, absorvendo uma empresa que servia mais de 3.000 clientes locais.

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Gigante dos seguros Verspieren absorve mediadora local: Mais uma concentração no setor financeiro

Sede da Verspieren Portugal, símbolo da crescente presença de multinacionais no setor segurador português

Nova aquisição levanta questões sobre concentração no setor dos seguros

A multinacional Verspieren, através da sua subsidiária portuguesa (VCS), acaba de engolir mais uma empresa local do setor segurador. Desta vez foi a vez da Prova Distinta, uma pequena mediadora com sede na Maia que servia mais de 3.000 clientes locais.

Impacto nos trabalhadores e serviços locais

A operação, apresentada como mais um passo na expansão da gigante francesa, resulta na absorção de uma equipa de seis profissionais portugueses que transitam agora para a estrutura do grupo internacional. Esta é mais uma demonstração da crescente concentração no setor financeiro nacional.

"Esta união permitirá fortalecer a nossa presença em segmentos específicos", afirma Paulo Ferreira Almeida, Diretor Comercial Norte da Verspieren Portugal, num discurso que evita abordar as questões laborais e sociais desta concentração.

Números revelam dimensão da absorção

A Prova Distinta, que até agora operava como mediadora exclusiva da Generali Tranquilidade, geria uma carteira superior a 2,5 milhões de euros em prémios, distribuídos entre seguros de Vida (350 mil euros) e Não Vida (2,2 milhões de euros).

Expansão acelerada do grupo internacional

A Verspieren Portugal não esconde a sua estratégia de crescimento agressivo. Só no primeiro semestre deste ano, apresentou crescimento superior a 30%, expandindo-se para 30 lojas próprias e ultrapassando os 100 colaboradores.

Esta concentração levanta questões importantes sobre o futuro dos serviços financeiros de proximidade em Portugal e o impacto na qualidade do atendimento às populações locais, especialmente em regiões como a Maia e São João de Madeira.