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Crise de Burnout Atinge 61% dos Portugueses em Meio à Pressão Económica

Estudo europeu revela que 61% dos portugueses sofrem de burnout ou estão em risco, com pressões financeiras e laborais como principais causas. Apenas 3% procuram ajuda profissional.

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Image d'illustration pour: 61% dos portugueses sentem-se esgotados ou em risco de 'burnout'

Profissional exausto em ambiente de trabalho, simbolizando a crise de burnout que afeta portugueses

Um novo estudo europeu revela uma realidade alarmante: 61% dos portugueses encontram-se esgotados ou em risco de burnout, enquanto 36% enfrentam problemas de saúde mental. Esta situação preocupante reflete uma crise social crescente que afeta diversas camadas da população.

Panorama Preocupante da Saúde Mental em Portugal

O 'STADA Health Report 2025' destaca que 66% dos europeus já experimentaram esgotamento ou sintomas relacionados, com Portugal ocupando a 8ª posição entre 23 países analisados. As mulheres (71%) mostram-se mais vulneráveis que os homens (60%), evidenciando uma disparidade de género significativa.

Principais Causas do Esgotamento

  • Preocupações financeiras (32%)
  • Stress no trabalho (26%)
  • Solidão (10%)

Esta realidade tem paralelos com outras crises sociais, como as decisões políticas que afetam o bem-estar da população, demonstrando a necessidade urgente de políticas públicas mais eficazes.

Barreiras ao Tratamento

Apenas 3% dos portugueses fazem terapia, com obstáculos significativos como:

  • Custo elevado dos tratamentos (25%)
  • Perceção de ineficácia (22%)
  • Desgaste emocional (9%)

A situação exige uma resposta coordenada das autoridades, similar ao que vemos em outros setores onde o investimento público tem sido crucial para a proteção da população.

Impacto do Teletrabalho

O estudo também revelou que 71% dos portugueses reportam efeitos positivos do teletrabalho, incluindo melhor equilíbrio entre vida pessoal e profissional (42%) e redução do stress (29%). No entanto, 14% relatam dificuldades em desconectar-se do trabalho.

70% dos portugueses consideram que a saúde mental e física não são tratadas de forma igualitária no sistema de saúde nacional, evidenciando uma disparidade que precisa ser urgentemente abordada.